|
Números - Princípio de
Todas as Coisas
[continuação]
Atitudes de um Bom Profissional
Antes de mais nada é
pedido o bom senso. O atendente deve ter números compatíveis coma função ou vocação. Este
trabalho não é um meio para os ganhos imediatistas, não é modismo. Devem ser feitas
reciclagens periódicas com outros profissionais e cursos adicionias. Deve-se buscar harmonia
sempre. Não reter o conhecimento para si ou em grupos fechados, pois esta é uma energia
aberta do universo. Quando administrar cursos, deve explicar a existência de outras tabelas
numerológicas e as diferenças entre as mesmas, para que o novo aprendiz saiba distinguir o
vasto conhecimento que esta área traz.
O mais importante sempre será o uso do bom senso, pois é o determinante em
cada consulta. Jamais falar mal deste ou de outro sistema. Por isto, a importância de
conhecer todos os sistemas numerológicos. Os três mais utilizados hoje se valem de tabelas
com valores diferentes o que desfavorece o leigo em relação ao uso de uma ou outra, já que
ele não conhece nem A nem B. Mais uma vez, cabe ao profissional buscar a harmonia destes
conhecimentos para poder orientar com segurança. Aí reside um problema que eu pessoalmente
tenho encontrado; o pouco conhecimento daquele que se diz atendente ou numerólogo. Como se
não bastasse, arvoram-se em apossar-se de um sistema ou outro somente, dando início a um
processo de atendimento incompleto ou falho. Por isso, buscar conhecimento nos três sistemas
é obrigatório. Proponho o trabalho feito em unificação de sistemas, isto torna-se viável.
Com esta atitude quem sai ganhando literalmente é o leigo/cliente, a quem devemos o melhor
atendimento, pois é uma honra divina poder fazê-lo, é uma misericórdia do divino conceder a
nós mortais comuns a honra de ajudá-lo no esclarecimento dos nossos irmãos, pois façamos o
melhor, temos essa obrigação, não só neste campo de atuação, mas em todos os campos de
atuação que envolvam atendimentos. A vocação é o que define o bom profissional do não
profissional. Devemos ser humildes, buscar sempre o aprimoramento, ter a mente aberta,
usarmos bem o discernimento e o livre arbítrio que nos foi concedido para a nossa evolução,
como profissional e como espírito que somos, uma vez que estes trabalhos estão ligados
diretamente ao conhecimento da luz. Não subestimem o leigo, ele merece o melhor, então
torne-te o melhor. Ivone Troptow – numeróloga
As salas do Inconsciente
A numerologia de
Gilson Chveid Oen não tem absolutamente nada da numerologia esotérica. Há quase 24 anos
atrás ele abandonou o mercado financeiro no auge da sua carreira para abraçar a profissão de
numerologista. Ela surgiu de uma pesquisa que ele iniciou há 28 anos atrás e que, buscando
compreender e explicar a forma pela qual o cérebro humano processa informações e armazena as
experiências que vivemos, deu origem a Teoria dos Arcanos Cerebrais que é a teoria que está
por trás de todos os trabalhos que realiza como Numerologista atualmente. Segundo Gilson,
todos nós, ao nascermos, recebemos de herança genética em nosso inconsciente - uma
biblioteca contendo as experiências marcantes vividas por nosso ancestrais, gravadas através
de registros multisensoriais trazendo dentro de si as sensações de visão, audição, tato,
olfato e paladar experimentadas por eles. Imaginem que ela é dividida em nove salas, cada
uma com 300 m2, cheias de estantes com livros e com portas de vidro blindex transparentes
dotadas de fechaduras. “As letras que formam as palavras e os números que usamos para fazer
contas são chaves que abrem as portas dessas salas, nos colocando em contato com as
informações contidas dentro delas.
Existem letras que abrem a sala 7, outras que abrem a
sala 1, outras a 9 e assim por diante. Os números, por sua vez, abrem as salas representadas
por algarismos que os compõem. Por exemplo, o numero 546 abre as salas 5, 4 e 6 de uma
pessoa, quando ela entra em qualquer tipo de contato com ele, seja visual, auditivo ou outro
qualquer”, fala o numerologista. Dentro desta biblioteca toda a experiência e a mitologia
humana, remontando as origens do homem, encontram-se relatados em livros, que são colocados
em determinadas salas de acordo com um critério ligado à forma pela qual o cérebro produz
matematicamente informações. Isto faz com que idéias e experiências sejam associadas aos
algarismos de 1 a 9. Por isso, por exemplo, é que dentro da sala 6 (que em Português é
aberta pelas letras F, O e X) são colocados os livros que relatam as experiências amorosas e
sobre a vida em família; já a sala 8 (aberta pelas letras H, Q e Z) é para onde vão os
livros que descrevem as experiências sobre utilização de poder vividas por nossos
ancestrais; para a sala 5 (aberta pelas letras E, N e W) vão os livros que falam sobre
prazer e liberdade e assim por diante. “Neste ponto, muitos de vocês, se forem pessoas que,
como eu, acreditam na existência de vidas passadas, poderiam querer perguntar: mas onde é
que ficam armazenadas as experiências que vivemos em outras vidas? Eu diria: “Elas ficam
dispostas, da mesma maneira, dentro das nove salas, e que ali são colocadas quando, após o
nascimento físico de uma pessoa, ocorre a união da alma com a unidade biológica”.
Gilson diz
que os nossos nomes completos e as nossas datas de comemoração de aniversário são poderosos
molhos de chaves que vêm, desde nossa infância, abrindo, diariamente, as salas do
inconsciente de uma forma padronizada e isto faz nós vivermos experiências interiores muito
fortes que nos instalaram os personagens com os quais temos vivido a vida até hoje. Foi
através deles que adquirimos as bases de nossa personalidade, a capacidade de ação, o nível
de emoção com o qual percebemos a vida, a intuição e uma série de outras características
comportamentais a mais. Mas não foi só isto que eles lhe deram. Por sua causa foi
introduzida em suas vidas o que chamo de uma Mística de Vida, que é como os acontecimentos
que independem da sua atuação direta, e vontade, tendem a afetar suas conquistas pessoais,
podendo torná-la mais fáceis ou difíceis de se obter.
|
|